Reverências ao odor de terra que trago nas mãos.
Feste Religiose
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Espero que esteja ao agrado dos protagonistas das situações e também dos jovens, de modo que possam compreender as suas raízes culturais e o espírito do passado.
Que a nossa proposta de valores os mantenham firmes em sua essência e que possam enriquecer ainda mais o famoso dito popular:‘ far l’ America’. Sei que escrever e salvar as memórias é um trabalho um tanto quanto difícil de conseguir e, certamente, mais difícil ainda quando feito na solidão, no interno da consciência. Mas não posso deixar de fazê-lo: por tantos que aqui deixam seu testemunho, conhecimento e reflexão no amplo campo sócio-cultural.
Se preservar o que aprendi; se determinados argumentos se mostram úteis à manutenção da cultura que sempre amei; se pode ser traduzido como um meio de divulgação dos princípios de responsabilidade, coerência e amor do nosso povo, então a minha decisão é valida. O conhecimento comunicado através da divulgação, pode se transformar na passagem através das consciências e das identidades culturais, mais que em simples expressão de saudosismo ou conformismo: pode verdadeiramente assinalar a maturidade crítica e a aceitação de uma nova identidade: Vênetos Brasileiros. A minha identidade de Vêneta Brasileira, só compreendi quando estive a ponto de perdê-la; aprendi a sentí-la forte dentro de mim quando, na Itália, foi colocada em discussão. Observar e compreender foi e é estrada obrigatória.
Não é possível esquecer ou simplesmente deixar de lado uma tão grande área plena de sensibilidade coletiva. O que vejo é que todas as Associações ou Entidades Culturais, Governo, novas leis e novos projetos, se colocam no jogo contemporaneamente e, como acontece freqüentemente nesse caso, as cartas estão tão misturadas e não se sabe como nem com quem devemos jogar. Mas como sou conhecida por teimosa, não saio do jogo porque eu sei a quem dizer: Bravo! E eu grito, não apenas falo: Bravos, ítalos gaúchos! Bravos Vênetos Brasileiros! Bravos!!!
PARLEMO TALIAN!